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Objetos perdidos ou descartados na cidade por seus passantes e que são coletados, reconfigurados e lançados de novo ao meio urbano, dando sequência ao ciclo de abandono, coleta, transformação e novamente abandono.
Os objetos abandonados de hoje:
sábado, 14 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A deriva e a arte da memória
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Os percursos são feitos de forma aleatória, depois desenhados sobre o mapa com a ajuda da memória. A deriva e a arte da memória se combinam numa ação que procura evidenciar as coisas mínimas em meio ao espaço hipertrofiado da cidade. Abre uma passagem para um micro universo que é pouco percebido, mas cujo fluxo é dinâmico e intenso.
Hoje foram abandonados mais objetos em BH:
Os percursos são feitos de forma aleatória, depois desenhados sobre o mapa com a ajuda da memória. A deriva e a arte da memória se combinam numa ação que procura evidenciar as coisas mínimas em meio ao espaço hipertrofiado da cidade. Abre uma passagem para um micro universo que é pouco percebido, mas cujo fluxo é dinâmico e intenso.
Hoje foram abandonados mais objetos em BH:
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Objetos coletados, transformados e abandonados
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A todo momento, objetos são perdidos ou abandonados nas ruas por seus passantes, que em meio ao ritmo acelerado da cidade não olham para o chão e não percebem como cada um desses objetos teve um dono, um uso, uma história. E agora, esquecidos, são descontextualizados. Se antes eram úteis, agora são inúteis. Se eram alvos de afeto, agora são de descuido e desapego.
Nos percursos pela cidade, esses objetos são coletados e armazenados em caixas compondo uma coleção que carrega uma forte memória urbana. Posteriormente, alguns são unidos a tecidos e costuras e constituem assim uma nova coleção, a dos objetos transformados, que retornam à sua origem urbana sendo abandonados nas ruas para que outro passante os pegue.
Estes foram os objetos abandonados hoje em Belo Horizonte e os percursos feitos:
A todo momento, objetos são perdidos ou abandonados nas ruas por seus passantes, que em meio ao ritmo acelerado da cidade não olham para o chão e não percebem como cada um desses objetos teve um dono, um uso, uma história. E agora, esquecidos, são descontextualizados. Se antes eram úteis, agora são inúteis. Se eram alvos de afeto, agora são de descuido e desapego.
Nos percursos pela cidade, esses objetos são coletados e armazenados em caixas compondo uma coleção que carrega uma forte memória urbana. Posteriormente, alguns são unidos a tecidos e costuras e constituem assim uma nova coleção, a dos objetos transformados, que retornam à sua origem urbana sendo abandonados nas ruas para que outro passante os pegue.
Estes foram os objetos abandonados hoje em Belo Horizonte e os percursos feitos:
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Para perceber o mínimo em meio ao imensurável
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Vários percursos pela cidade. A observação do meio urbano. A coleta de objetos encontrados no chão. Uma coleção. A transformação dos objetos encontrados. Uma nova coleção. O abandono dos objetos transformados na cidade. Fotografias dos objetos nas ruas. Um projeto de arte.
Este projeto começou em caminhadas na cidade, onde objetos encontrados nas ruas são recolhidos e com eles é feita uma coleção. Alguns desses objetos são transformados e recolocados nas ruas, na expectativa de que alguém os encontre. Essa ação aconteceu primeiramente na cidade de Belo Horizonte, e atualmente acontece também em São Paulo. Através do fluxo de objetos na cidade, procura falar do fluxo humano nesse espaço, de como as pessoas se tornam pequenas dentro dele, e das relações entre o afeto e o desapego, o útil e o inútil, o descartável e o colecionável. Objetos que criam um elo entre as pessoas que os possuem: indivíduos anônimos que compartilham uma mesma cidade sem saber quem vive ao lado.
Se você veio aqui porque encontrou um pacote com um objeto na rua, me diga:
seu nome e idade;
o que você faz;
qual objeto encontrou;
onde o encontrou;
por que o pegou.
Ficarei feliz em saber!
(favor responder nos comentários de qualquer postagem do blog)
Vários percursos pela cidade. A observação do meio urbano. A coleta de objetos encontrados no chão. Uma coleção. A transformação dos objetos encontrados. Uma nova coleção. O abandono dos objetos transformados na cidade. Fotografias dos objetos nas ruas. Um projeto de arte.
Este projeto começou em caminhadas na cidade, onde objetos encontrados nas ruas são recolhidos e com eles é feita uma coleção. Alguns desses objetos são transformados e recolocados nas ruas, na expectativa de que alguém os encontre. Essa ação aconteceu primeiramente na cidade de Belo Horizonte, e atualmente acontece também em São Paulo. Através do fluxo de objetos na cidade, procura falar do fluxo humano nesse espaço, de como as pessoas se tornam pequenas dentro dele, e das relações entre o afeto e o desapego, o útil e o inútil, o descartável e o colecionável. Objetos que criam um elo entre as pessoas que os possuem: indivíduos anônimos que compartilham uma mesma cidade sem saber quem vive ao lado.
Se você veio aqui porque encontrou um pacote com um objeto na rua, me diga:
seu nome e idade;
o que você faz;
qual objeto encontrou;
onde o encontrou;
por que o pegou.
Ficarei feliz em saber!
(favor responder nos comentários de qualquer postagem do blog)
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